Por que políticos menos expressivos conseguem fundar partidos e Marina Silva não?

Mistério no ar. Como é que políticos desconhecidos como Eurípedes Jr. e Adilson Barroso e outros até conhecidos, mas não nacionalmente, como Paulinho da Força conseguem o mínimo de 491.656 assinaturas em nove estados e em cada um deles ao menos 0,1% do eleitorado para fundar partidos tais como PROS, PEN e Solidariedade – e uma ex-senadora e ex-candidata presidencial que teve 19.636.369  votos em 2010, portanto conhecida nacionalmente não consegue? Meu ídolo no jornalismo, Mino Carta sempre indagava nas reuniões de pauta quando havia dúvidas acerca do autor de um crime: qui prodest? A quem interessa? A quem interessa a morte da candidatura Marina Silva? Não só à presidente Dilma como também ao seu entorno político, pois é a mais perigosa adversária que ela teria no ano que vem. Alguém pode duvidar. Dilma não seria capaz dessa torpeza. Concordo. Não vejo Dilma dando a ordem: cortem a cabeça da Marina! Mas ela não precisa ordenar. O seu entorno age por ela, guiado pelo instinto de sobrevivência. E outra: se em disputa de presidência de entidade estudantil só não vale chute abaixo da cintura, imagine o que acontece numa corrida presidencial. A tempo: não tenho nenhuma simpatia pela “esquerda verde evangélica” de Marina Silva e companhia.


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