O primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, entregou nesta sexta (14) a sua demissão ao presidente do país, Giorgio Napolitano. Depois de dez meses no cargo, Enrico Letta anunciou ontem (13) a sua saída depois de o Partido Democrata (PD) ter decidido formar um novo governo.
De acordo com comunicado da Presidência, a renúncia “irrevogável” de Letta foi aceita. “O presidente da República não pode deixar de aceitar a posição expressa pelo presidente do Conselho, que apresentou a demissão irrevogável do governo que dirige”, informa a nota. As consultas no Parlamento para a formação de um novo governo começam sexta e terminam neste sábado (15).
“Obrigado a todos os que me ajudaram, cada dia como se fosse o último”, escreveu o primeiro-ministro na rede social Twitter minutos antes de entregar a demissão a Napolitano.
A direção do PD, o principal partido da coligação de centro-direita, apoiou na quinta-feira, por ampla maioria, a proposta do líder, Matteo Renzi, para uma nova fase, com um novo governo. Depois de várias horas de debate, a moção foi aprovada pela maioria dos membros da direção, com 136 votos a favor, 16 contra e duas abstenções.
Enrico Letta foi escolhido em abril de 2013 pelo presidente Giorgio Napolitano para formar um governo de coligação centro-direita que pusesse fim ao impasse criado pela enorme fragmentação de votos nas eleições legislativas de fevereiro. Matteo Renzi, 39 anos, presidente da Câmara de Florença, foi eleito líder do PD em dezembro, com uma expressiva vitória de 68%, depois de uma campanha marcada por críticas a Letta.
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