Analistas de instituições financeiras reduziram pela oitava semana seguida a estimativa para o crescimento da economia neste ano. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu para 0,97%. Na semana passada, a previsão era 1,05%. Para 2015, a estimativa segue em 1,50%.
A estimativa para a expansão da produção industrial, este ano, também piorou, ao passar de retração de 0,9% para 1,15%. Para 2015, a estimativa foi ajustada de 1,8% para 1,7%, em 2015.
A previsão para o superávit comercial (saldo de exportações menos importações) foi ajustada de US$ 2,01 bilhões para US$ 2 bilhões, este ano, e de US$ 9,4 bilhões para US$ 9,8 bilhões, em 2015.
A estimativa para o saldo negativo em transações correntes (registros de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) foi ajustada de US$ 80,75 bilhões para US$ 81,5 bilhões, em 2014, e de US$ 75 bilhões para US$ 74,1 bilhões, este ano.
A projeção para a cotação do dólar passou de R$ 2,39 para R$ 2,35, em 2014, e segue em R$ 2,50, no próximo ano. A expectativa das instituições financeiras para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) segue em US$ 60 bilhões neste ano, e em US$ 55 bilhões, em 2015.
A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi ajustada de 34,8% para 34,85% neste ano, e segue em 35%, em 2015.
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