Caros, não aguento mais ler e ver tanta coisa sobre futebol. Gostei do jogo de ontem, a seleção não me convenceu ainda, mas pelo menos foram 3 gols, e estamos na segunda fase. Kaká expulso foi surpresa, não consegui ver o lance da agressão novamente, a imagem não é clara, mas ele não tem o perfil maldoso que muitos dos jogadores da Costa do Marfim mostraram. De resto, o estilo Dunga prevalece, uma seleção sem estrelas, ninguém brilha acima da média. Com temor pelo que nos espera, fiquei surpreso com a goleada de Portugal sobre a Coreia do Norte essa tarde. Esse é o time que nos espera no próximo jogo, e a Coreia conseguiu nos trancar, fizemos apenas 2 gols, levando um. Portugal tem a estrela de Cristiano Ronaldo, que também ainda não correspondeu aos elogios, marcou um único gol, é pouco para tanta badalação. De qualquer forma, só penso que temos perigo à frente, um próximo jogo difícil, em que, ou mostramos nosso potencial, ou teremos grandes chances de derrota. Perder em Copa do Mundo dói, estejam certos disso.
Cristiano Ronaldo estava sendo, e de certa forma ainda é, o queridinho da imprensa. Fotos e badalação por todo lado, a famosa capa da Vanity Fair, essa ainda pode ser a Copa dele. Vamos ver. Fizemos muita força para que Kaká fosse nosso campeão, ele tem carisma e futebol em potencial, mas está eternamente se recuperando de uma lesão passada. Enquanto esteve em campo não mostrou muito, se é que mostrou algo. Muita água ainda precisa passar por debaixo da ponte.
É curioso como é importante uma figura de destaque, um príncipe, um rei. Ajuda quando o temos, faz falta se não aparece. Pensei nisso ao ler as notícias de que o Príncipe Willian, filho da inigualável Princesa Diana, está para anunciar seu noivado e casamento. Lembro do casamento de seus pais, há quase 30 anos, eleito o casamento do século pela mídia, e o foi. Do século passado. Quando morreu Diana, vimos o tamanho do espaço que ela ocupava no imaginário de tanta gente, mundo afora. Os tempos mudaram muito, e muito rápido. Willian já até mora com a namorada, coisa inimaginável há trinta anos. Também não se concebia um rei divorciado, e poderemos ter um, Charles, se é que Lillibeth vai abdicar algum dia. Príncipes e reis são realmente importantes? Diana mostrou que sim. No futebol, acho que nos faria bem ter um príncipe em campo, daria uma levantada no ânimo do povo e da equipe. O que vocês acham? Abraços do Cavalcanti.
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