Produção da indústria registra queda de 0,2% em setembro

Foto: Arquivo ABr/Fotos Públicas
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A produção industrial nacional caiu 0,2% em setembro, frente a agosto, na série livre de influências sazonais, após dois meses seguidos de taxas positivas. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou redução (-2,1%) em setembro de 2014, sétima taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação.

Os índices do setor industrial também foram negativos tanto para o fechamento do terceiro trimestre de 2014 (-3,7%), como para o acumulado dos nove meses do ano (-2,9%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. O indicador acumulado nos últimos doze meses, com o recuo (-2,2%) em setembro de 2014, manteve a trajetória descendente iniciada em março último (2,0%) e assinalou o resultado negativo mais intenso desde dezembro de 2012 (-2,3%).

Sete dos 24 ramos pesquisados registraram queda na produção em setembro, com destaque para a redução (-4,1%) de produtos alimentícios, que eliminou o avanço de 0,8% do mês anterior. Também se destacaram os impactos negativos vindos dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,3%), de produtos de metal (-2,6%) e de outros equipamentos de transporte (-2,7%). Com exceção da última atividade, que mostrou taxa negativa pelo segundo mês seguido e acumulou perda de 12,6% nesse período, as demais apontaram resultados positivos em agosto último: 1,1% e 2,4%, respectivamente.

Por outro lado, entre os 15 ramos que ampliaram a produção nesse mês, o desempenho de maior importância para a média global foi de veículos automotores, reboques e carrocerias (10,1%), que apontou o terceiro resultado positivo consecutivo, acumulando nesse período expansão de 24,2%. Essa sequência interrompeu quatro meses de taxas negativas seguidas, período em que acumulou -28,0%. Outras contribuições positivas importantes sobre o total da indústria vieram dos setores de produtos farmacêuticos e farmoquímicos (10,1%), de produtos de borracha e material plástico (4,6%), perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (2,3%), metalurgia (2,0%) e produtos diversos (6,3%).


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