Acostumados a acompanhar o clássico entre seus países nos gramados futebol, brasileiros e argentinos terão olhos apenas para as quadras na quarta-feira, dia 8, quando as seleções masculinas de basquete e vôlei dos vizinhos se enfrentam nos Jogos Olímpicos de Londres 2012.
“Nós queremos ganhar deles até no pingue-pongue”, afirmou nesta terça Emanuel Ginóbili, principal astro do time de basquete vizinho. É este o espírito que permeará os jogadores das quatro equipes que vão à quadra na super quarta, que começa cedo, às 10h, quando as equipes de vôleise alinham para um confronto inédito em Olimpíadas.
Primeiro colocado no ranking da FIVB (Federação Internacional de Voleibol), o Brasil é amplo favorito. Em Londres a equipe comandada pelo técnico Bernardinho tenta igualar os Estados Unidos e a União Soviética e conquistar o tri-campeonato olímpico. Já a Argentina, oitava do ranking, tenta seu primeiro título internacional.
Se no vôlei o Brasil pega um adversário sem tradição, no basquete, que começa às 16h, o “patinho feio” está do lado de cá do Rio da Prata. De volta aos Jogos Olímpicos depois de 16, a seleção brasileira basquete é apenas a 13ª colocada do ranking da FIBA (Federação Internacional de Basquete). Os argentinos estão na terceira colocação. O basquete nacional vive momentos de “fraguês” contra o rival, que ganhou a final do pré-olímpico de Mar del Plata e nos eliminou do Mundial da Turquia em 2010.
Mas nem toda a esperança está perdida. A seleção de basquete vem fazendo um grande trabalho sobre a tutela de Rubén Magnano, o argentino que deu forma e caráter a um punhado de jogadores brasileiros (e um americano) e os transformou na maior esperança da bola ao cesto brasileira nas últimas duas décadas. Jogão para se acompanhar grudado na TV.
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