As eleições municipais chegaram ao fim com um quadro relativamente bem definido de ganhadores e perdedores. No balanço das prefeituras conquistadas e perdidas, não houve troca de posições entre os três maiores partidos. Mesmo assim, PMDB e PSDB registraram baixas importantes, enquanto o PT avançou, e não só no número de cidades governadas. Impulsionado pela conquista de São Paulo, o PT passou a ser a legenda com o comando do maior orçamento municipal (somadas, as prefeituras petistas detém R$ 77 bilhões) e com o maior número de eleitores (mais de 27 milhões).
Do quarto lugar em diante, vale registrar duas grandes novidades. O PSD estreou na lista dos maiores partidos nos municípios numa destacada terceira posição, provocando estragos em legendas tradicionais, em especial o DEM. Mas coube ao PSB o maior crescimento absoluto: aumentou em 42,9% o número de prefeitos, e ainda e ficou com mais capitais – cinco, com direito a algumas vitórias importantes em troca de fogo amigo com o PT.
Pelo porte das cidades comandadas, o PSB encostou no PSDB. De acordo com os dados do Tribunal Superior Eleitoral, os socialistas vão ser responsáveis por R$ 36,9 bilhões em orçamentos de municípios que somam 15,3 milhões de eleitores, enquanto aos tucanos caberá a administração de R$ 39,7 bilhões e o destino de 18,4 milhões de eleitores.
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