Sede dos próximos jogos olímpicos, no Rio de Janeiro em 2016, o Brasil mostrou que não quer mais fazer papel de coadjuvante na grande festa do esporte. A presidenta Dilma Rousseff anúnciou na útima quinta-feira, 13 de setembro, o Plano Brasil Medalhas, iniciativa que irá injetar R$ 1 bilhão a mais no esporte durante esse ciclo olímpico, que será destinado principalmente para o treinamento e apoio social dos atletas olímpicos e paralímpicos.
No evento organizado para o anúncio, Dilma revelou que, com esses R$ 1 bilhão somados aos 1,5 bilhões que já estavam aprovados anteriormente, a pretensão do País não poderá ser nada abaixo da 10ª posição no quadro geral de medalhas em 2016. Em Londres, nesse ano, o Brasil fechou sua participação na 22ª colocação, com 17 medalhas no total, 3 de ouro, cinco de prata e nove de bronze. O auxílio também irá englobar atletas paralímpicos, onde o Brasil já é considerado uma potência. em 2012 a delegação verde e amarela terminou a Paralimpíada na 7ª colocação com 43 medalhas, sendo 21 delas de ouro. A meta para os paralímpicos é subir pelo menos duas posições e alcançar os cinco primeiros países no geral.
As duas principais formas de apoio aos atletas virão através do Bolsa Pódio e do Bolsa Treinador. O Bolsa Pódio prevê uma remuneração mensal de até R$ 15 mil para esportista de qualquer modalidade olímpica que estiver entre os 20 primeiros do ranking mundial em seu esporte. O Bolsa Treinador irá pagar até R$ 10 mil para os técnicos além também de R$ 5 mil para qualquer funcionário da equipe de apoio do atleta, fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista e outros.
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