Nesta quinta-feira, dia 20, o ministro-relator do mensalão, Joaquim Barbosa, votou pela condenação de 12 réus por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha de quatro partidos, o PP, o PMDB, o PL e o PTB.
Do PP, foram condenados os ex-deputados federais Pedro Corrêa, Pedro Henry e o assessor do partido na Câmara dos Deputados, João Cláudio Genú. Do PL, os ex-deputados federais Valdemar Costa Neto, Carlos Alberto Rodrigues e o ex-tesoureiro Jacinto Lamas. O ex-deputado federal José Borba, foi o único condenado do PMDB. Do PTB, Barbosa votou pela condenação de Roberto Jefferson e Romeu Queiroz por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e Emerson Palmieri foi condenado por corrupção passiva.
“A corrupção passiva se traduz no fato de um parlamentar receber estas quantias estonteantes de dinheiro com objetivo, que me parece claro que contido estão expostos nos autos, e a lavagem de dinheiro decorre de toda esta ‘mise-en-scéne’, esta engenharia posta em prática pelo [Banco] Rural e pelo pivô de todos estas [ações] que era o senhor Marcos Valério”, afirmou Barbosa.
“A lavagem de dinheiro funcionou como grande catalisador dos crimes de corrupção passiva”, afirmou Barbosa. “[Assim,] os réus ficaram livre, livres para utilizarem como bem entendessem [os recursos recebidos] ao seu proveito ou a de seu partido”, completou.
Outros condenados por Barbosa foram os ex-sócios da corretora Bônus-Banval, Enivaldo Quadrado e Breno Fischberg. Acusados de participar dos repasses de recursos do valerioduto para os parlamentares, eles foram condenados por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
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