Fotos reprodução
Há uma coerência nos mais de quinze anos de carreira do roqueiro brasiliense Renato Russo: o inconformismo que fez dele o nome mais importante e popular do rock nacional surgido nos anos de 1980. Desde as primeiras músicas da Aborto Elétrico, sua primeira banda, à consagração com os 13 álbuns do Legião Urbana – que já venderam mais de 20 milhões de cópias –, ele “fez a cabeça” das duas últimas gerações de brasileiros com músicas que viraram hinos de descobertas do mundo para adolescentes e jovens.
Russo morreu prematuramente em 1996, vítima de AIDS, aos 36 anos. É o vigor de seu talento que explode na tela em dois filmes que estreiam este mês: a cinebiografia Somos Tão Jovens, do diretor Antonio Carlos da Fontoura; e Faroeste Caboclo, de René Sampaio, adaptação da música homônima e hino juvenil dos anos de redemocratização do país, no governo José Sarney (1985-1990)
Na edição 70 da Brasileiros, que chega às bancas nas próximas semanas, Gonçalo Júnior escreve sobre os dois filmes e ainda sobre os livros “Biografia de João de Santo Cristo – Projeto Faroeste”, de Mario H. F. Buzzulini, e “Faroeste Caboclo – O Livro”, de Jorge Leite de Siqueira. O filme Somos Tão Jovens entra em cartaz nessa sexta, dia 3, em cinemas por todo o país, investigando os anos de formação sentimental de Russo e o surgimento da cena do rock de Brasília.
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