Quebrando tudo!
Edição 43 porMarcelo Pinheiro fotoLuiza Sigulem Júlio Medaglianão tem papas na língua e não poupa ninguém. Aos 71 anos, doa a quem doer, ele continua desafiando o coro dos contentes e quebrando protocolos de apatia e conveniência. Destroçada pelo maestro, a música brasileira de ontem, hoje e amanhã invade as próximas páginas, sob a ótica de um de seus mais brilhantes defensores (e críticos). |
|
|
Guerra imaginária
Edição 44 porFernanda Chaves fotoMarcos Pinto Em meio à quebra do encantamento do espetáculo do Alemão, com direito à derrubada de delegados e, novamente, a explosão da corrupção, a presidente do grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro, Cecília Coimbra, discute como a ocupação dos morros e seu tratamento pela mídia estão influenciando a formação de um novo e amedrontado cidadão brasileiro. |
|
|
Miguel Nicolelis, o homem dos sonhos
Edição 45 porRicardo Kotscho fotoHélio Campos Mello Várias vezes candidato ao Prêmio Nobel de Medicina, neurocientista brasileiro mais conhecido no exterior, o palmeirense Miguel Nicolelis, 50 anos, mostra para a reportagem da Brasileirosas obras da Cidade do Cérebro, um centro de ensino, de saúde e pesquisa de ponta, com 100 mil hectares, que ele está implantando em Macaíba, no Rio Grande do Norte. Ele revela que está perto de vencer seu maior desafio: fazer um paraplégico voltar a andar, movido por uma veste robótica comandada pelo cérebro. |
|
|
“Eu sou uma travesti”
Edição 47 porAlex Solnik fotoLuiza Sigulem Fiquei na dúvida se era você mesmo”, diz Laerteao me encontrar. “É que eu não usava chapéu”, explico. Ele senta-se à mesa da Padaria Real, em São Paulo, onde eu o esperava. O garçom, calça preta e camisa branca, tenta disfarçar. Finge receber com naturalidade o pedido de uma pessoa que está de unhas pintadas de vermelho, brincos, colar, braceletes e minissaia jeans, mas ordena com voz de homem: – Um café carioca, por favor. Seus dedos gordinhos são bastante femininos. E as unhas impecavelmente vermelhas. Os adereços são étnicos, inspirados em padrões indígenas. O cabelo vem até os ombros. Mas nenhum gesto, nenhum tom de voz, nenhuma palavra lembra o feminino. Laerte pensa como mulher e fala como homem. |
|
|
A receita do brasileiro que agora vai combater a fome no mundo
Edição 49 porRicardo Kotscho fotoLula Marques Em entrevista exclusiva, José Graziano da Silvaconta para os leitores da Brasileiroso que pretende fazer para acabar com a fome no mundo como diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), cargo para o qual foi eleito em junho e assume em janeiro de 2012. |
|
|
Deixe um comentário