Retrospectiva 2011

Quebrando tudo!

Edição 43 porMarcelo Pinheiro fotoLuiza Sigulem Júlio Medaglianão tem papas na língua e não poupa ninguém. Aos 71 anos, doa a quem doer, ele continua desafiando o coro dos contentes e quebrando protocolos de apatia e conveniência. Destroçada pelo maestro, a música brasileira de ontem, hoje e amanhã invade as próximas páginas, sob a ótica de um de seus mais brilhantes defensores (e críticos).


Guerra imaginária

Edição 44 porFernanda Chaves fotoMarcos Pinto Em meio à quebra do encantamento do espetáculo do Alemão, com direito à derrubada de delegados e, novamente, a explosão da corrupção, a presidente do grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro, Cecília Coimbra, discute como a ocupação dos morros e seu tratamento pela mídia estão influenciando a formação de um novo e amedrontado cidadão brasileiro.


Miguel Nicolelis, o homem dos sonhos

Edição 45 porRicardo Kotscho fotoHélio Campos Mello Várias vezes candidato ao Prêmio Nobel de Medicina, neurocientista brasileiro mais conhecido no exterior, o palmeirense Miguel Nicolelis, 50 anos, mostra para a reportagem da Brasileirosas obras da Cidade do Cérebro, um centro de ensino, de saúde e pesquisa de ponta, com 100 mil hectares, que ele está implantando em Macaíba, no Rio Grande do Norte. Ele revela que está perto de vencer seu maior desafio: fazer um paraplégico voltar a andar, movido por uma veste robótica comandada pelo cérebro.

“Eu sou uma travesti”

Edição 47 porAlex Solnik fotoLuiza Sigulem Fiquei na dúvida se era você mesmo”, diz Laerteao me encontrar. “É que eu não usava chapéu”, explico. Ele senta-se à mesa da Padaria Real, em São Paulo, onde eu o esperava. O garçom, calça preta e camisa branca, tenta disfarçar. Finge receber com naturalidade o pedido de uma pessoa que está de unhas pintadas de vermelho, brincos, colar, braceletes e minissaia jeans, mas ordena com voz de homem: – Um café carioca, por favor. Seus dedos gordinhos são bastante femininos. E as unhas impecavelmente vermelhas. Os adereços são étnicos, inspirados em padrões indígenas. O cabelo vem até os ombros. Mas nenhum gesto, nenhum tom de voz, nenhuma palavra lembra o feminino. Laerte pensa como mulher e fala como homem.


A receita do brasileiro que agora vai combater a fome no mundo

Edição 49 porRicardo Kotscho fotoLula Marques Em entrevista exclusiva, José Graziano da Silvaconta para os leitores da Brasileiroso que pretende fazer para acabar com a fome no mundo como diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), cargo para o qual foi eleito em junho e assume em janeiro de 2012.


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