Reviravolta no caso Bruno

Se complica a situação do ex-goleiro Bruno, acusado de assassinar Eliza Samudio, sua ex-amante, que estaria esperando um filho do então jogador do Flamengo. Em depoimento que começou na quarta-feira, 21 de novembro, e se arrastou até a madrugada do dia seguinte, Macarrão, amigo de Bruno, revelou, pela primeira vez, que Bruno foi sim o mandante do crime, apesar de ele não ter detalhes mais reveladores.

Macarrão, que trabalhava para o então flamenguista, teria sido designado por seu patrão para levar Eliza até local determinado em Belo Horizonte, onde a vítima seria transferida para o carro de Bola, o executor do crime. Em seu depoimento, Macarrão diz ter pressentido as intensões de Bruno, mesmo esse não tendo aberto o plano em momento nenhum. Ele também disse que chegou a aconselhar o amigo, mas sem sucesso. No final das contas, para a juíza Marixa Fabiane, Macarrão disse ter apenas cumprido ordens de seu empregador.

Quando perguntado sobre seu relacionamento próximo com Bruno, Macarrão chorou e diz estar sofrendo todo o tipo de humilhação na prisão por ter sido considerado homossexual. “Se tem alguém que acabou com a minha vida, foi ele”, afirmou Macarrão.

O depoimento do então braço-direito de Bruno foi considerado uma reviravolta no caso, já que a promotoria acreditava que Macarrão poderia até assumir toda a culpa para livrar seu amigo. O julgamento continua a partir das 13h30 dessa quinta-feira, 22 de novembro, agora com o interrogatório de Fernanda de Castro, outra ex-amante de Bruno, que além de saber de todo o plano, teria cuidado do filho de Eliza antes da vítima partir do Rio de Janeiro para Minas Gerais com Macarrão.

O ex-goleiro, que seria julgado também com Fernanda e Macarrão, teve seu depoimento adiado após trocar sua defesa e irá se apresentar a juíza apenas no dia 21 de janeiro.


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