Caríssimos, ouço um belíssimo tiroteio no paredão do BBB, acho difícil que Dourado perca, mas já botei São Sebastião de plantão. Serão milhões de votos durante o dia, mas vamos entregar a Deus, cientes de que este se encontra ocupadíssimo com o Dourado da Santa-Sé. Vários cardeais falam na renúncia do Papa, coisa inédita, o normal era assassinar, como fizeram com João Paulo I, mas acho assim bem mais civilizado. Nesse paredão não se vota, se reza!
Baixarias à parte, todo o sindicato gay está maravilhado com a saída do armário de Ricky Martin, gatão porto-riquenho que dispensa apresentações, botou fogo em muitas pistas de dança com Livin’ La Vida Loca, e era um notório enrustido. Há cerca de dois anos decidiu ser pai, mas não saiu adotando mundo afora, escolheu ter os próprios filhos via barriga de aluguel. É paizão de gêmeos, e bem feliz com isso. Ontem, por meio de um lindo texto em seu blog, declarou: “Aceito minha homossexualidade como um presente da vida.”, “Me sinto abençoado por ser quem sou.”
Para nós, gays, é maravilhoso quando um grande nome de qualquer universo, seja dos esportes ou da música pop, se assume. Eles se tornam referências valiosas para homossexuais em todo o mundo que passam pelo processo de autoaceitação. Não é fácil para ninguém, alguns passam a vida inteira sem conseguir, até se matam por isso. Elton John e Mattew Mitcham podem ter tirado de letra, mas Fred Mercury, George Michael, Greg Louganis e, mais recentemente, Gareth Thomas, sofreram para conseguir. Confesso que eu mesmo sofri barbaramente, senti-me como que avisando aos leões que havia um cristão novo na arena. Depois que passa é pura redenção, maravilhosa, só vivendo para saber. Parabéns Ricky Martin, seja bem-vindo, e obrigado São Sebastião! A propósito, Kamal Ibrahin, filho de nigeriano com italiana e nascido na Irlanda, foi eleito Mister Mundo 2010. O Brasil não ganhou nada este ano.
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