Cristo Redentor - Foto: Marcos Pinto
Cristo Redentor – Foto: Marcos Pinto

Capital do Brasil de 1763 a 1960, a cidade é considerada uma das mais belas do mundo. Muito além de sua geografia invejável – que une o feio-bonito das favelas encarapitadas nos morros –, é um ponto do globo que respira arte e história. O fotógrafo Marcos Pinto abre este especial, que comemora os 450 anos do Rio de Janeiro, com um ensaio que retrata seu deslumbre, registrado, como ele mesmo diz, em qualquer parte. O território lindo por natureza também investe pesado para recuperar a região portuária. O Projeto Porto Maravilha promete ser área de negócios, cultura e lazer em um futuro muito breve. Episódios históricos deixaram marcas na arquitetura e até na linguagem, enquanto o presente prepara os eventos que sacodem seus recantos e praias

Porto Maravilha
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Marcos Pinto nasceu e cresceu no bairro carioca de Gamboa. Em 1999, mudou-se para a Lagoa Rodrigo de Freitas, onde vive com a mulher e três filhas. Mas, em breve, ele voltará às origens, para a mesma casa onde viveu parte de sua família. Nesse imóvel construído por volta de 1910 e instalado nas proximidades da região portuária do Rio de Janeiro, Marcos vai montar seu estúdio. “Estou orgulhoso com esse retorno, mesmo que seja uma mudança pequena, dentro da minha cidade.” Vascaíno convicto, Marcos é repórter fotográfico desde 1985, quando clicava o Rio de Janeiro para a revista Mergulhar. A partir daí, ele não parou mais, e o Rio está sempre presente. A imagem do Cristo Redentor, que abre este ensaio, foi feita no ombro esquerdo do imenso monumento. “Subi no braço do Cristo e, quando peguei a máquina, surgiu uma névoa que cobriu toda a cidade. Aquele efeito climático foi tão raro que virou notícia dos jornais no dia seguinte. Essa foto é um presente que o Rio me deu.” Para Marcos, a cidade é tão bela que não há um ponto específico para clicá-la. “Ela foi feita para fotografar”, ele conclui.


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