Praticamente meio século separa a Olimpíada da Cidade do México, em 1968, da Rio 2016. Na capital mexicana, a empresa responsável pela tecnologia de cronometragem e mapeamento das competições deu conta de tudo com oito toneladas de equipamentos e 45 especialistas em medição de tempo. Mas o mundo muda rápido – e a tecnologia, para o bem ou para o mal, transforma-se em velocidade ainda mais estonteante.
Em poucos dias, a mesma empresa da Cidade do México começará a atuar no Rio de Janeiro em meio a uma parafernália impressionante. Serão 450 toneladas de equipamentos (peso equivalente ao de cinco Boeings 767 e meio), 335 placares de modalidades, 200 quilômetros de cabos e fibra ótica (distância de cinco maratonas), 79 placares gerais, 850 voluntários e 480 profissionais em locais de competição.
Nesta reportagem, Brasileiros detalha as novidades tecnológicas criadas especialmente para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Mostra também projetos de tecnologia criados para aprimorar o desempenho dos atletas brasileiros e ajudar o Time Brasil a cumprir a meta de ficar entre os líderes nas primeiras Olimpíada e Paralimpíada disputadas em casa. Acompanhe.
ESSE ALVO NÃO “MENTE”
Pela primeira vez, a alta tecnologia será usada para registrar os resultados das provas de tiro com arco em jogos olímpicos. Até aqui, pontos eram registrados com a visão humana e o auxílio precioso de luneta especial. O novo sistema oferece uma estrutura de escaneamento interno do alvo. Quando a flecha acerta o círculo, dois escâneres promovem uma varredura nos eixos horizontal e vertical para calcular a distância do local atingido em relação ao ponto central. O conjunto tem precisão de 0,2 milímetro, impossível de ser detectada a olho nu. O resultado é liberado um segundo depois de a flecha espetar o alvo. Marcus Vinicius D’Almeida, principal atleta brasileiro da modalidade aos 17 anos, terá o desempenho registrado pelo novo sistema nos Jogos.
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