Robert Wilson, um dos maiores diretores de teatro da atualidade, é tema de documentário

O diretor Robert Wilson, um dos mais importantes do teatro contemporâneo, estará duplamente presente para o público paulistano. Além de estar à frente como ator do monólogo A Última Gravação de Krapp, que cumprirá temporada de 14 a 20 de abril no Sesc Belenzinho, ele também é protagonista do documentário Absolute Wilson, a ser exibido no CineSesc, segunda-feira, às 20h30. O diretor estará presente a esta sessão única.

O documentário traz um olhar de candura sob a história do homem que se tornou referência mundial no mundo das artes cênicas. Começa pela sua infância, solitária e tumultuada, já que era filho do prefeito de Waco, no Texas (EUA). Isso numa época em que a segregação racial e o fanatismo religioso só o tornavam um garoto ainda mais deslocado. O filme mostra suas primeiras dificuldades de aprendizagem e o uso da terapia como ferramenta para expressão artística; sua saída de casa e o fascínio que a cena avant-garde da Nova York  dos anos 60 exerceu sobre Wilson.

O longa conta com depoimentos de personalidades como David Byrne, fundador da também vanguardista banda Talking Heads e colaborador de Wilson em The Knee Plays e The Forest; Willian Burroughs, do clássico Almoço Nu; Susan Sontag, escritora e colaboradora em Alice in Bed e Lady From the Sea; Philip Glass, compositor minimalista responsável por inúmeras trilhas sonoras e um dos mais influentes músicos do século 20, entre outros.

A temporada de Wilson no Brasil inclui cinco apresentações de A Última Gravação de Krapp, de Samuel Beckett, o primeiro espetáculo que atua desde 2000. O último foi Hamlet: a Monologue.


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