Foto: Mauricio Lima / AFP |
Ronaldo e o Pacaembu. Pacaembu e Ronaldo. Na noite de quarta-feira (11), contra o São Caetano, o Fenômeno pisou pela segunda vez no gramado do estádio Paulo Machado de Carvalho. Como é fenomenal, deixou sua marca.
Aos 5 minutos do segundo tempo, depois de cruzamento de Dentinho e corta-luz de Jorge Henrique, o maior artilheiro da história das Copas do Mundo pegou de primeira, como poucos sabem fazer, e balançou as redes do Pacaembu pela primeira vez em sua carreira. A primeira realmente ao lado da torcida corintiana que, de alguns anos pra cá, chama o estádio de “casa”. Legítimo.
Corinthians e o Pacaembu. Pacaembu e Corinthians. O charmoso local, símbolo paulistano, inaugurado em abril de 1940, foi palco para muitos times de São Paulo. O Santos teve exibições de gala de Pelé, nos anos 1960. O São Paulo teve apoio do Pacaembu na época em que construía o Morumbi, também na década de 1960. Na primeira vez em que atuou com o nome Palmeiras, depois que foi obrigado a mudar o Palestra Itália, o time alviverde foi campeão paulista de 1942 em cima do São Paulo. Vitória de 3 a 1. Local: Pacaembu.
Mas, não tem jeito. O Corinthians sente-se em casa no Pacaembu. É o ninho corintiano, por mais que saudosistas e torcedores rivais bradem contra a afirmação, argumentando sobre os tempos de Pelé, da concha acústica, do símbolo paulistano. Sim, é um símbolo paulistano, sem dúvida. Mas, também, corintiano.
Ronaldo já havia sentido a química Corinthians-Pacaembu. Em 1993, o franzino atacante do Cruzeiro jogou os 90 minutos na derrota por 2 a 1 da Raposa para o Corinthians de Rivaldo, que marcou gol naquele dia. O camisa 9 celeste não balançou as redes. Parece que esperou uma melhor ocasião.
Noite de gala. Ronaldo, Corinthians e o Pacaembu. Ah, claro, e os mais de 30 mil fiéis!
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