Terminou neste sábado, dia 27, o Festival de Dança de Joinville, considerado o maior evento mundial de dança. A noite foi marcada por premiações aos bailarinos que se destacaram na Mostra Competitiva, realizada no Centreventos Cau Hansen durante os 11 dias do encontro. A Noite dos Campeões contou com apresentações dos primeiros colocados em todas as categorias e estilos.
Dentre eles foram escolhidos o melhor bailarino, a melhor bailarina e o prêmio revelação, que receberam R$ 6 mil cada; o melhor grupo, que foi premiado com R$ 18 mil; e o melhor coreógrafo, que ganhou uma viagem ao exterior para participar de um evento relacionado à dança. Além disso, o festival indicou um bailarino para o Youth America Grand Prix e outro para a semifinal do Grand Prix de Lausanne, em Córdoba.
O evento acontece há 31 anos e é reconhecido por ser o maior festival de dança do mundo segundo o livro Guiness. Neste ano, o evento recebeu mais de 6500 bailarinos de 22 Estados do Brasil com o intuito de educar, confraternizar e divertir. Além da Noite dos Campeões, aconteceram ao longo dos 11 dias a Noite de Abertura, que contou com um espetáculo do Ballet Nacional do Uruguai (Sodre), e a Noite de Gala, que homenageou o centenário do espetáculo “A Sagração da Primavera”, de Igor Stravinsky – com uma relitura realizada pelo Teatro Guaíra, de Curitiba, e coreografada pela bailarina portuguesa Olga Roriz. Este ballet foi apresentado exatamente como em sua primeira noite: logo após o espetáculo “Les Sylphides”, ou Chopiniana, que ficou a cargo do corpo de baile da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil.
O festival reuniu também companhias profissionais de dança contemporânea de todo o país na Mostra Contemporânea de Dança e grupos amadores que se apresentaram nos Palcos Abertos espalhados em shopping centers, hospitais e praças de Joinville e das cidades vizinhas Blumenau, Jaraguá do Sul e Pomerode. Este ano, 361 grupos subiram ao palco com 914 coreografias diferentes.
O grande objetivo do Festival de Dança de Joinville é contribuir para a formação de seus participantes. Por isso, há sete anos a organização convida acadêmicos pesquisadores da dança para compor o ciclo de seminários do festival que dura três dias e oferece 500 vagas. Nesta edição, 15 palestrantes debateram o tema “A Dança Clássica: Dobras e Extensões”. Outra ação educativa são os workshops coreográficos realizados pelas companhias que participam da Mostra Contemporânea de Dança. São oferecidas 240 vagas para bailarinos que se apresentam durante o festival, com aulas na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. Para aqueles que não tem tanta experiência, mas se interessam por dança ou artes cênicas, o festival oferece 1800 vagas em 47 turmas de cursos e oficinas sobre técnicas de dança, produção de espetáculo e danças populares.
Confira os vencedores desta edição:
Indicação – Prix De Nova York: Breno Ferreira Lucena, Do Grupo Clássico Da Escola De Dança Do Teatro Alberto Maranhão (MA)
Indicação – Prix De Lausanne: Felipe Domingos Aleixo Natel, Do Ballet Paula Gasparini (SP)
Coreógrafo Revelação: Binho Pacheco, Do Grupo Especial (SP)
Melhor Bailarino: Diego José De Lima, Da Companhia Petite Danse (RJ)
Prêmio Revelação: Maniacs Crew (SC), Pela Criação Coletiva
Melhor Bailarina: Natália Colombo, Do Ballet Margô Brusa (RS)
Melhor Grupo: Grupo Especial (SP)
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