São Paulo na Copa do Mundo

Foi dado o pontapé inicial. A Seminários Brasileiros iniciou a manhã de debates com o tema São Paulo na Copa do Mundo 2014. Nenhum lugar poderia ser mais simbólico para as discussões do que o Estádio do Pacaembu, casa paulistana na Copa de 1950 e, atualmente, sede do museu do futebol.

A primeira mesa do dia recebeu o secretário especial da cidade de São Paulo, Walter Feldman, a coordenadora da Secretaria Executiva do Comitê Paulista para a Copa, Raquel Verdenacci, o Secretário de Articulação da Copa do Mundo em São Paulo, Gilmar Tadeu, e Marcel Solimeo, o superintendente do Instituto de Economia, Gastão Vidigal. Via vídeo, o atual titular da Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação da Cidade de São Paulo, Bebeto Haddad, também deu sua contribuição.

As quatro palestras e o vídeo seguiram duas linhas de pensamento. A primeira é o desenvolvimento inegável que a construção do Estádio do Corinthians trará para a Zona Leste. A segunda é o importante potencial econômico presente na hospedagem de grandes eventos.

“A construção do estádio do Itaquera vai alavancar o desenvolvimento de uma área carente, será a âncora que vai gerar emprego e desenvolvimento na região”, disse Bebeto Haddad. Endossando o coro do secretário, Gilmar Tadeu acredita que a região abrigará um dos estádios mais modernos do mundo e que toda a desconfiança em torno da obra é infundada. “Setecentos e cinquenta valiosíssimos trabalhadores já construíram, aproximadamente, 18% da obra.”.

Representando o governador Geraldo Alckmin, Raquel Verdenacci ressaltou os ganhos estruturais que a cidade conquistará. Uma linha de monotrilho ligando o Aeroporto de Congonhas à malha metroviária é uma delas. Os benefícios para São Paulo, segundo Raquel, serão permanentes. E não é apenas a cidade que que irá se desenvolver, o Estado, como um tudo, estará voltado para os jogos. “São Paulo tem 40% do potencial nacional de opções de cidades para ser a casa das seleções”, explicou.

Walter Feldman destacou a importância de grandes eventos para a economia nacional. Segundo ele, a Copa do Mundo é só um, dos muitos eventos que a cidade pode abrigar. Marcel Solimeo resumiu o sentimento geral ao dizer que: “A Copa do Mundo vai apressar muitas coisas, mas não vai ser o final do esforço”.


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