A Costa do Marfim decidiu fechar as fronteiras com a Guiné e a Libéria, países onde há casos de pessoas infectadas pelo vírus ebola. A decisão, em vigor desde sexta-feira 22, insere-se “num quadro restrito de medidas preventivas para proteger as populações, incluindo estrangeiros, que vivem no território costa-marfinense”, disse em comunicado o primeiro-ministro Daniel Kaban Duncan.
Nessa sexta-feira, o secretário-geral do sindicato dos serviços de saúde da Libéria, George Williams, anunciou que todas as regiões do país já foram atingidas pela epidemia, após a confirmação dos primeiros casos mortais no Sudeste, perto da fronteira com a Costa do Marfim.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) contabilizou, até 20 de agosto, 1.427 mortos em 2.615 casos identificados em quatro países da África Ocidental.
A Libéria é o país mais afetado, com 624 mortos em 1.082 casos,. Em seguida vem a Guiné, onde foram registados casos a cerca de 150 quilômetros da fronteira com a Costa do Marfim, com 407 mortes.
Serra Leoa (392 mortes) e a Nigéria (cinco mortes) são os outros países afetados pela epidemia.
No dia 11 de agosto, a Costa do Marfim decidiu suspender todos os voos para os países atingidos pela epidemia. Além disso, proibiu a realização de competições esportivas internacionais no país.
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