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Contrario à opinião do governo Estadual de São Paulo que acredita na internação involuntária como forma adequada para tratar viciados em drogas, o novo secretário municipal de Direitos Humanos, Rogério Sotilli, afirmou na sua posse que o uso da força nesses casos não é efetivo.
“Sou contra o uso da força. E a orientação compulsória é uso da força. Vamos trabalhar em outra perspectiva no sentido de valorizar e construir outros caminhos necessários para que essas pessoas saiam do crack, e não com o uso da força”, afirmou o novo secretário de Fernando Haddad (PT).
A declaração do secretário ocorreu nesta sexta-feira, dia 11, oito dias após o governador Geraldo Alkmin (PSDB) anunciar que vai implantar a internação involuntária no Estado. A ação deverá ser feita em parceria com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A internação começará no Centro de Referência de Álcool, Tabaco e outras Drogas, que será criado para cados de emergência. Após ser atendido pelo serviço de saúde, o dependente químico será avaliado por médicos que oferecerão tratamento.
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