Em visita ao Brasil nesta segunda-feira, dia 16, a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton afirmou que a entrada do Brasil no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) não depende dos Estados Unidos. “Estamos empenhados em uma reforma, mas até que outros membros do Conselho se coomprometam não faremos o progresso necessário”, afirmou.
O Conselho de Segurança, principal braço da ONU, é formado por cinco membros permanentes, Estados Unidos, Inglaterra, Rússia, China e França. Eles detém a maior parte do poder dentro do Conselho, tendo a prerrogativa de vetar propostas dos demais participantes.
Clinton manifestou apreço à entrada do Brasil neste grupo, mas a posição dos EUA ainda considerada tímida. No ano passado Barack Obama apoiou formalmente a entrada da Índia, outra postulante da reforma. Além do Brasil e da Índia, a Alemanha e o Japão batalham por uma reforma que os inclua como membros permanente.
Além dos cinco membros permanentes, dez rotativos, com mandatos bienais, hoje fazem parte do Conselho de Segurança. O Brasil é, ao lado do Japão, um dos países que mais participou do Conselho como membro rotativo. Ao todo foram dez mandatos, o primeiro entre 1946 e 1947 e o maios recente entre 2010 e 2011.
Fazer parte permanente do Conselho é um desejo antigo da diplomacia brasileira. Desde 2003, no primeiro ano do governo Lula, que o Itamaraty trabalha neste sentido.
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