Sexo, confissões e Alan Turing

Meus caros, confesso que vi o famoso “vídeo íntimo” de Rodrigo Hilbert e Fernanda Lima de que todos estão falando. Eles são prova de que o Brasil protege a camada de hormônios da atmosfera! Foi preciso algum malabarismo, estão tirando do ar a toda hora, a poderosa Rede Globo não deve estar gostando, eles tampouco. Fato é que, tal qual Paris Hilton, decidiram filmar uma transa e a coisa caiu na rede! Dura pouco mais de um minuto, mostra eles se pegando num sofá, ele sem camisa e ela de lingerie, ela esfrega as mãos animada e desfruta do patrimônio massageando o peito dele. De tão animados acabam caindo no chão, dizem que tinha muito mais, mas eu só achei esse. Ninguém resiste a uma cena dessas, fiquei com ódio (branco!) dela, as mãos no peito daquele homem. Nunca fui hipócrita de esconder minha fascinação pela vida íntima das celebridades, principalmente a sexual, ao vivo e a cores. Nunca pensei em gravar uma transa minha, guardo algumas maravilhosas na memória, mas não me imaginaria vendo depois, tenho fetiches mas não esse.

Mas não sejamos tão mundanos. Acabo de ler a história de Alan Turing, matemático inglês considerado um dos pais da computação moderna, criou os precursores dos computadores na década de 1940, e ajudou os aliados a ganharem a Segunda Guerra Mundial decifrando o Enigma, sistema de comunicação por códigos secretos da Alemanha nazista. Foi um dos britânicos mais importantes de todos os tempos, as listas sérias o reconhecem assim. Turing era gay, não disfarçava, mas era discreto como todo inglês. Um dia foi roubado pelo amigo de um namoradinho e resolveu dar queixa na delegacia. Ingenuamente, declarou que vivia uma relação homossexual, e foi ele mesmo processado por isso, com base na mesma lei com que pegaram Oscar Wilde. A condenação não poderia ser mais absurda: a castração química por meio de injeções de hormônios femininos. Parece coisa de Joseph Mengele, e na Inglaterra de que tão bem falo hoje em dia. Ele tomou as injeções por cerca de 2 anos mas acabou se suicidando, comeu uma maçã envenenada. Diz-se que o símbolo da Apple, a maçã mordida, é uma homenagem a ele, deveria ser, mas a empresa nega. Os tempos mudaram, lá agora os gays até se casam. Aqui fica minha poliânica teoria de que as coisas estão sempre (lentamente) evoluindo para melhor. Benza Deus!