O cinema nacional está em alta, todos conhecem o Capitão Nascimento, dos dois Tropa de Elite, assistiram o Zé Pequeno, em Cidade de Deus ou gargalharam com o azarado casal da saga Se Eu Fosse Você. Porém, é possível que nem todo mundo conheça Rogério Sganzerla, um dos diretores mais importantes da história do cinema nacional.
Para tentar corrigir o desconhecimento sobre um dos melhores cineastas do País, a Caixa Cultural do Rio de Janeiro apresenta a mostra A luz e o cinema de Rogério Sganzerla, que exibirá, entre 26 de abril e 8 de maio, os 24 filmes mais marcantes da extensa carreira do diretor. A seleção é da filha, Sinai Sganzerla. Entre as pérolas do festival estão o curta-metragem de estreia de Sganzerla, Documentário (1966), produzido quando o transgressor e contestador diretor ainda era apenas um crítico do Suplemento Literário do jornal O Estado de S. Paulo. O Bandido da Luz Vermelha (1968), provavelmente seu filme de maior sucesso, abre o festival, nesta terça-feira (26), às 18h30.
Em O Abismu, de 1977, o célebre Zé do Caixão é dirigido por Sganzerl. Para terminar, O Signo do Caos, de 2003, que o diretor finalizou pouco tempo antes de morrer, em 2004, em decorrência de um tumor no cérebro.
Para quem já conhece, vale rever os filmes de um dos grandes do cinema brasileiro. Para quem não conhece, não precisa nem dizer que é obrigatório curtir a mostra da Caixa Cultural do Rio de Janeiro.
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