Sobram mortos; faltam coletes à prova de balas

 

Mais uma noite de violência em São Paulo. No total, entre a noite de domingo e a madrugada desta segunda-feira, dia 5, quatro pessoas foram mortas e 11 baleadas somando capital e região metropolitana. Com mais um policial militar na lista de óbitos no fim de semana, chega a 90 o número de PMs assassinados em São Paulo desde janeiro.

Por volta das 21h de domingo, um agente penitenciário de 47 anos foi morto a tiros em Guarulhos, após ter o carro cercado por homens em duas motos. Seu irmão também foi baleado, mas não corre riscos. Em outro caso, um policial à paisana foi ferido a tiros no Grajaú. No Capão Redondo, três homens levaram disparos de dois suspeitos que estavam em uma moto na região; outras quatro pessoas foram baleadas no Rio Pequeno, zona Oeste.

Na região do Ipiranga, uma menina de 10 anos e um suspeito morreram em uma tentativa de assalto na Avenida das Juntas Provisórias. Um bombeiro fora de serviço reagiu a um assalto e começou o tiroteio, que resultou nas mortes.

Falta de coletes

Em meio à tensão no Estado, policiais militares de SP são obrigados a fazer “rodízio” no uso de coletes à prova de balas no horário de serviço. O equipamento está em falta e ainda não foi feita a reposição. Até o ano passado, cada PM tinha um colete exclusivo, de uso individual. Mas, recentemente, eles foram retirados dos soldados porque muitos estavam com data de validade vencida e a quantidade que sobrou não era suficiente para atender toda a tropa.


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