Foto Reprodução
Candidata do PPS à Prefeitura da cidade de São Paulo, Soninha Francice declarou nesta sexta-feira, dia 17, que pretender entrar com um processo contra o candidato Levy Fidelix, do PRTB. Em entrevista ao jornal O Estado De S. Paulo na última sexta-feira, Fidelix reclamou de não ter convidado com frequência a dar entrevistas e se referiu à Soninha como “maconheira”.
Soninha classificou a acusação como “uma agressão completamente sem cabimento”, e afirmou que não usa mais a droga desde que se converteu para a religião budista. “Mesmo sendo raro o uso, e sempre foi, eu reconheci que não era certo”, disse ela, em declaração veiculada pelo Estadão.
Soninha também falou sobre a dificuldade de se lidar com o assunto, e criticou os efeitos que a declaração de seu adversário possam causar na disputa eleitoral. “O tema em si é delicado e cercado de tabus. Muitas outras coisas são discutidas abertamente como pena de morte, por exemplo. Ninguém fica horrorizado quando alguém defende a pena de morte”, declarou.
Recentemente, a candidata defendeu a descriminalização da substância, argumentando que a venda ilegal traz prejuízos diversos à sociedade. “Seria vender como cerveja. [Em bar], por exemplo. Os bandidos têm o monopólio do comércio. Eles é que fazem o modelo de concorrência. Eles é que recrutam a mão de obra, inclusive molecada de 13 anos. Eles matam adolescente na frente da mãe aqui na Brasilândia [zona norte]. Se esse comércio fosse praticado por pessoas decentes, que pagam impostos, eu acredito mesmo que seria um bem para a sociedade”, disse Soninha, durante sabatina realizada pelo jornal Folha De S. Paulo.
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