A Starbucks vê os pagamentos móveis decolarem. A rede de cafeteria já registra sete milhões de transações nesse formato, por semana, em suas lojas nos Estados Unidos. O volume representa 16% das transações do grupo e, segundo a companhia, equivale a 90% de todo mobile payment verificado no mercado norte-americano em 2013.
O avanço dos pagamentos através de dispositivos como smartphones atiçam os interesses das redes de varejo estadunidenses. Muitos planejam mergulhar de cabeça na adoção do conceito, que deve passar por uma revolução dentro de um futuro breve.
Para aproveitar essa onda, a Starbucks integrou a solução de pagamentos em seu próprio app (que roda tanto em iOS quanto em Android), permitindo que clientes mantenham um cartão pré-pago em seus telefones. Com isso, habilita recargas automáticas quando os créditos ficam baixos e facilitam questões como manter uma lista de bebidas favoritas, facilitando pedidos realizados nos caixas.
“O que você vai ver nos próximos anos será uma rápida aceleração nas compras pagas através de dispositivos móveis”, acredita Howard Schultz, CEO da rede de cafeterias, observando que usuários afeitos a soluções de pagamento móvel representam um “enorme prêmio” tanto para varejistas quanto a indústria financeira.
“É por isso que toda empresa de tecnologia e de serviços financeiros do mundo, hoje, traça planos para capturar oportunidades com mobile payment”, adiciona.
Ele afirma, contudo, que enquanto a Starbucks não tem a mesma expertise em software e hardware dos competidores, consegue lidar bem com algo que seus oponentes ainda não conseguiram: o comportamento do consumidor.
O segredo? “Temos feito uma integração entre conveniência do modelo de uma forma agradável que recompensa nossos clientes”, acredita.
A rede observa uma expansão da ordem de 50% ao ano em pagamentos móveis. O cenário, quando olha para frente, é mais animador. “O crescimento real ainda está por vir”, observa Schultz.
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