Steve Jobs

Meus caros, retorno hoje de um longo  período de  convalescença, que já foi tópico de meu último post. Vou poupar-lhes detalhes, de doença não se deve ficar falando, dá azar, mas durante (e depois) depois da última internação eu não conseguia sequer digitar. Tomei morfina, por ordem médica, claro, e descobri que a droga de fato amaina qualquer dor, mas dá um sono danado, e acaba com sua coordenação motora, fica impossível maneja qualquer máquina. Outra hora falarei mais sobre minhas experiências com um medicamento de poder atômico como esse, perigoso em diversos sentidos.

Impossível não falar, hoje, da morte de Steve Jobs. Não há uma única página impressa, ou portal da Net, que não conte a história desse cara fantástico. Ele não criava produtos, mas objetos de desejo, para gente de todas as idades. A data de lançamento de tudo o que a Apple lançava era marcada por aquelas filas de gente ávida por possuir um, ao menos antes os outros. Li em algum lugar uma piada que diz que Jobs mudou o mundo, pois, sem ele, somente Bill Gates teria o único da face da terra. Eu sei, não é bem verdade. Mas eu disse que era uma piadinha, e das boas, assim eu achei.

Já falei aqui sobre a maravilhosa explicação pra o símbolo da empresa dele, a maçã mordida, nas cores do arco-íris. Embora eles sempre tenham negado, eu sou daqueles que acredita e propaga a idéia de que essa foi uma homenagem ao matemático inglês Alan Turing, que ajudou não apenas a desenvolver um dos primeiros computadores do mundo, se não o primeiro, mas, de quebra, ajudou a salvar os Aliados na Segunda Guerra, decifrando os códigos dos Nazistas, elaborados por uma complexa máquina denominada Enigma. Depois os britânicos demonstraram sua enorme gratidão mandando-o para a prisão por quando ele se declarou homossexual. Aquele reino, hoje tão transformado por Lillibeth, minha rainha preferida, obrigou-o a tomar injeções de hormônios que começara a desenvolver-lhe mamas, e ele, que realmente fez tanto por tantos, acabou por se suicidar mordendo uma maçã envenenada. Daí teria saído o símbolo da Apple, mas, como o mundo, e os compradores dos produtos da Apple são sim preconceitos, ele sempre negou publicamente o fato, atribuindo a uma mera coincidência. Não acredito que fosse. Jobs era inteligentíssimo, jamais deixaria passar uma dessas. Foi substituído no cargo por um homossexual assumido, Tim Cook, desde já um dos homens mais poderosos do planeta, e motivo de orgulho para gays do mundo inteiro. Devemos a ele mais essa.


Comentários

Uma resposta para “Steve Jobs”

  1. Pois é, perdemos um dos grandes.
    Também lamentei sua morte, realmente sua trajetória é inspiradora. Sua genialidade e pioneirismo farão falta…

    Mas, por outro lado preciso dizer também que fiquei feliz com teu retorno. Como este é um dos meus blogs favoritos, já estava ficando preocupado com o tua ausencia. E, como se não bastasse, ontem acessei e o blog estava fora do ar. Ufa! Pelo visto foi só um susto.
    Felicidades aí cara! Se cuida!
    Bjos

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