As palavras habitam a cidade, seus muros, paredes. Às vezes são excessivas, histéricas. Fora de seu habitual contexto de propaganda, ganham novo significado. É o que faz João Bandeira nessa imagem, tirada de um outdoor descascado. Com um novo olhar, o que era resquício vira poema. O mesmo procedimento pode ser visto na exposição “O Princípio é o Meio”, com trabalhos do autor em diversos suportes: fotografia, serigrafia, vídeo, instalação… Fica na galeria Oi Futuro Ipanema, no Rio de Janeiro, até 8 de março. O poema “Sul” também está em seu livro mais recente, Quem Quando Queira, da Cosac Naify.
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