Teatro
Atriz, intérprete e compositora, Larissa Luz homenageia criadoras negras em seu segundo CD. De Carolina de Jesus, a catadora de papel que virou escritora, a Nina Simone, passando pela própria mãe, Regina Luz, entre outras. Elza Soares e Thalma de Freitas participam do disco, produzido por Jr. Tolstoi (Lenine) em parceria com Larissa, o guitarrista Pedro Itan e o baixista Pedro Tie. Os xarás formam com a percussionista Michelle Abu a banda base do disco. Eficiente.
Larissa Luz – Território Conquistado (independente)
Rio
Em sua estreia como cantora e compositora, Clara Gurjão confiou em seu portfólio de canções. As exceções correm por conta de Muito, de Caetano, e do
bolero Como fue, sucesso de Benny Moré. Produzida por Kassin, Marcelo Costa e Danilo Andrade, com os guitarristas Gabriel Mayall e Maurício Pacheco, além do percussionniste extraordinaire Stéphane San Juan, Clara só precisou cantar.
Clara Gurjão – Ela (independente)
Noite
Figura de Mogi das Cruzes, São Paulo, Xê Casanova se envolveu com música nos anos 1990, tocando em casas noturnas com os grupos que formou. Um acidente de carro que o deixou muito ferido mudou sua vida. Envolvido com espiritualidade, cheio de músicas novas, aproximou-se do ex-Rappa Marcelo Yuka, que cuidou da produção do disco do novo amigo. É hip-hop com Xê no violão e Yuka pilotando seu estúdio, Observatório de Ecos.
Xê – Caixa de Música (independente)
Sampa
Maranhense em seu quarto disco, Bruno Batista se cercou de “paulistas” para apresentar suas composições. Do produtor Rovilson Pascoal às participações de Felipe Roseno e Gui Kastrup, percussões, e de Swami Jr., Gustavo Ruiz, Felipe Cordeiro e Meno del Picchia, nas cordas. A ideia foi partir do encontro entre músicos que nunca haviam tocado juntos, Rovilson, Meno e Roseno, no caso. O conterrâneo Zeca Baleiro é parceiro em Nigrinha.
Bruno Batista – (independente)
*Além de pai de Tulipa e do multitalentoso Gustavo Ruiz, Luiz almoçou com Chrissie Hynde, jantou com Bo Diddley, tomou Coca-Cola com Caetano e integra o time de colunistas da Brasileiros. A seção Discos está aniversariando. São três anos, centenas de críticas – algumas das quais já lhe renderam inimizades irreversíveis – mas a ideia sempre foi informar. Nepotismos à parte.
Deixe um comentário