A taxa de desemprego no Brasil cresceu 0.9 ponto percentual no primeiro trimestre de 2014 em relação ao três últimos meses de 2013. De janeiro a março deste ano, o número de desocupados no País atingiu 7,1%, contra os 6,2% registrados no final do ano passado. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua e foram divulgados nesta terça-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Se comparado ao mesmo período do ano passado, no entanto, a taxa diminuiu 0.9 ponto percentual. No primeiro trimestre de 2013, 8% dos brasileiros estavam sem emprego, a maior taxa dos últimos dois anos.
Ainda segundo os dados do IBGE, a taxa de ocupação diminuiu 0.6 ponto percentual comparando os dois períodos: era de 57,3% no final de 2013 e foi de 56,7% no início deste ano. Em relação ao começo de 2013, a taxa cresceu 0.3 ponto percentual, já que naquele período era de 56,3%
Nos três primeiros meses de 2014 cerca de 7 milhões de pessoas estavam sem trabalho no Brasil. No quarto trimestre de 2013, eram cerca de 6,1 milhões, taxa que atingiu seu ápice no primeiro trimestre do ano passado, com 7,8 milhões de desocupados.
A pesquisa ainda mostrou uma leve queda no número de empregados pelo País comparando os três primeiros meses de 2014 – quando 91,2 milhões de brasileiros estavam trabalhando – com os últimos meses de 2013 – quando o número de empregados era de 91,8 milhões. No primeiro trimestre de 2013, eram 89,4 milhões de pessoas empregadas.
A região Nordeste apresentou a maior taxa de desemprego, com 9,3%, e o Sul a menor, com 4,3%. A região Sudeste tem 7% de taxa, número maior que os 6,2% registrados nos últimos meses de 2013.
Os dados divulgados nesta terça são superiores ao da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que divulgou, no mês passado, uma taxa de 5% de desemprego no primeiro trimestre. A pesquisa da PNAD Contínua chegou a ter a divulgação suspensa pelo governo federal e fez com que funcionários do IBGE protestassem pelas ruas do Rio de Janeiro. Segundo o instituto, a PNAD Contínua usa os novos conceitos de coleta de dados recomendados pela Organização Internacional do Trabalho.
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