Meus caros, faltam apenas 2 dias, está chegando a hora de mais um Oscar. Todos os anos é a mesma coisa, todos dizem que não verão, que acaba muito tarde, e etc., mas acabamos todos grudados na televisão, vendo desde o tapete vermelho da entrada, até o final apoteótico, em que se anuncia o ganhador do prêmio de Melhor Filme, o mais esperado da noite. Não vou listar os candidatos, pois meus caracteres em cada post são muito limitados, e já falei deles. Não de todos, pois todos nós temos mais o que fazer da vida, mas, ao menos, à aqueles que eu acho que têm mais chances de ganhar, e que são meus preferidos. Não acredito que exista sonho maior do que esse em nossa civilização, ganhar um Oscar. Farei breves comentários agora, guardando o melhor para segunda e terça-feira. Meu filme favorito ainda é O Discurso do Rei, embora o Cisne Negro me pegue o coração em vários momentos, definitivamente é o meu segundo colocado. A razão é muito subjetiva, pessoal, um filme me atingiu mais profundamente que o outro, e assim o é. Aquele rei gago, enfrentando o microfone como maior desafio de sua vida, com um império ouvindo, isso me pegou mais profundamente que a dilaceração pessoal da dançarina face à coreografia e à própria mãe. Isso para não mencionar, no filme O Vencedor, o lutador deixando sua própria vida correr ao arrepio de uma família tão tenebrosa. E não posso deixar passar em branco o fato de que o lutador em questão é Mark Walberg, suado, vestindo um sumário calção de lutador. Vejam vocês que meus instintos sexuais não estão me guiando neste momento. O roteiro e o contexto de A Rede Social também me envolveram, mas não foram suficientes, ainda fico com meu rei, e estou na torcida, leiam-me na segunda-feira, e veremos o que aconteceu. Nas categorias de melhores ator e atriz, respectivamente, meus candidatos são o meu rei, Colin Firth, e, cisnes que me perdoem, Anette Bening.
Mas uma das melhores coisas da noite de entrega do Oscar é a cerimônia propriamente dita. Nunca me esquecerei do momento em que um homem, completamente nu, passou por detrás de David Niven, mais de 30 anos atrás. Na história do Oscar. O melhor de todos os apresentadores, na minha opinião, foi meu adorado Hugh Jackman, homem lindíssimo, que sabe apresentar, cantar, e dançar muito bem. Tudo bem, ele não vai apresentar esse ano, e não estou jogando tomates na tela da televisão pois teremos, no lugar dele, o também delicioso James Franco, aquele que beijou Sean Penn em Milk, matando-me de inveja. Franco também foi um dos namorados de Julia Roberts em Comer, Rezar, e Amar. Paradoxo total, amo-o e o detesto ainda mais. Alguém aí não vai assistir à entrega dos prêmios? Comentaremos mais depois. Abraços do Cavalcanti.
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