O fotógrafo italiano?nascido em Roma fará exposições simultâneas no Brasil, na segunda quinzena de outubro. Cada exposição terá um nome e imagens diferentes. No dia 20, será inaugurada a mostra do Recife, na galeria Arte Plural, Modos de Olhar; no dia seguinte, 21, na galeria Território da Foto, em São Paulo, Linha de Frente; e no dia 29, no Ateliê da Imagem, será aberta a mostra do Rio de Janeiro, Onda Carioca.
Zizola vem ao Brasil pelas mãos de Simonetta Persichetti, jornalista, mestre em Comunicação e Artes, doutora em Psicologia Social e dona da empresa Arte em Foco. Para isso, contou com o apoio da Brasileiros, da Ipsis Gráfica e Editora, da FNAC Brasil e do Instituto Italiano de Cultura do Rio de Janeiro e de São Paulo.
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Francesco Zizola fundou o 10b photography em 2007. Um centro dedicado à fotografia profissional e de autor, fica na Itália, Roma, no bairro histórico da Garbatella, na via San Lorenzo da Brindisi, número 10b. Concentra um laboratório especializado em pós-produção e impressão em Fine Art, uma divisão educacional para difundir uma fotografia de qualidade, um departamento de comunicação visual em plataforma digital e uma belíssima galeria.
Ele é antropólogo de formação e fotojornalista de profissão. Quem tem o privilégio de ver suas fotos, logo percebe o antropólogo. Por trás de suas câmeras, há uma sensível e privilegiada testemunha do drama humano. Inteligente, com domínio da técnica e, principalmente, da ética e da estética, seu trabalho remete ao que de melhor se fez em fotografia documental e de conflito, como, por exemplo, W. Eugene Smith, Sebastião Salgado, James Nachtwey. E, tudo isso, com uma luz digna de seu conterrâneo, Caravaggio. Suas fotos do Iraque, do Brasil e da África remetem à frase de Robert Capa: “Se suas fotos não são suficientemente boas é porque você não está suficientemente perto”.
E, uma olhada nas fotos de Francesco Zizola, mostra que ele está sempre perto. Muito perto!
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