A música do paratiense Luís Perequê é o resgate, ou melhor, a valorização da cultura caiçara tradicional que, como ele explica, manifesta-se na área costeira que vai do final da baía da Ilha Grande até a região de Paranaguá no sul paulista. “O caiçara, para mim, é o cara que planta, pesca e vive na costeira”, explica o músico. O desafio, segundo ele, é achar uma fórmula de preservar as características culturais desse povo sem deixá-lo alienado do mundo.
Perequê, no entanto, não se limita a música. Ele criou, em 2001, o Instituto Silo Cultural, um espaço de desenvolvimento artístico para jovens paratienses. Recentemente, por exemplo, promoveu um encontro entre adolescentes de Paraty e Cananéia, os dois extremos da cultura caiçara. Foi na recém-inaugurada sede do Instituto, que a Brasileiros conversou com o músico – durante a 9ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty. A entrevista você confere abaixo.
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