Foto Reprodução
Principal réu da chamada Operação Monte Carlo, o contraventor Carlinhos Cachoeira continuará em liberdade enquanto aguarda o resultado do julgamento do caso. A decisão foi confirmada nesta segunda-feira, dia 3, pela Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que optou por manter Cachoeira solto pela maioria de 2 votos a 1.
O contraventor havia tido sua liberdade condicional concedida pelo desembargador Fernando Tourinho Neto no último dia 15 de outubro. Nesta segunda, Tourinho e seu colega Cândido Ribeiro votaram por manter o bicheiro em liberdade, alegando que Cachoeira foi prejudicado por ter sido mantido preso pela Justiça Federal por um longo período de forma preventiva.
Contraria à concessão do habeas-corpus, a desembargadora Mônica Sifuentes afirmou que o excesso de prisão preventiva não pode ser aplicado em casos complexos como o da Operação Monte Carlo, mas foi voto vencido. O contraventor havia sido preso em 29 de fevereiro e foi solto no dia 20 de novembro. Ele é acusado de comandar esquemas de corrupção e explorar o jogo ilegal na região Centro-Oeste do Brasil.
O processo que investiga a corrupção de agentes públicos por Cachoeira está em sua fase final, mas ainda na primeira instância. A decisão do juiz Alderico Rocha Santos é aguardada para qualquer momento, como informa o portal Terra. Além da operação Monte Carlo, Cachoeira também é réu do processo proveniente da operação Saint-Michel, onde é acusado de contrabando e exploração de máquinas de jogo ilegais.
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