Depois de muita confusão na apuração do carnaval paulistano, a escola Mocidade Alegre foi declarada campeã. Além disso, Pérola Negra e Camisa Verde e Branco foram rebaixadas. A decisão, que partiu do colegiado dos presidentes das escolas, foi uma das mais polêmicas da História.
Ontem, 21 de fevereiro, quando a apuração chegava ao fim, um integrante da Império de Casa Verde invadiu a mesa onde a leitura dos votos era feita e rasgou as notas. O homem, identificado como Tiago Ciro Tadeu Faria, despertou um motim de várias escolas. Membros da Gaviões da Fiel ocuparam uma da vias da Marginal Tietê, enquanto, no Sambódromo, um carro da Pérola Negra pegava fogo. Integrantes da Vai-Vai e da Camisa Verde e Branco também participaram de manifestações violentas.
Os protestos teriam sido motivados por um suposto acordo entre as escolas. Até o momento, no entanto, nada foi confirmado e nenhuma das escolas envolvidas na confusão sofreu qualquer tipo de penalidade. O prefeito Gilberto Kassab (PSD) disse que a prefeitura poderá cortar o repasse de verbas para Liga das Escolas de Samba caso os responsáveis não sejam punidos.
Com o resultado anunciado ontem, a Mocidade Alegre passa a ser a quarta maior campeã do carnaval paulistano, com oito títulos. O enredo tinha como base o livro Tenda dos Milagres, de Jorge Amado, que completaria 100 anos em agosto.
Veja imagens do tumulto, feitas pela Globo News, abaixo
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