Um palhaço dando surra em Vampiros e lobisomens

Selton MelloQueridos, eu sei que a notícia é tudo, menos novidade. Selton Mello está arrasando no filme O Palhaço, em que contracena maravilhosamente com o veterano Paulo José, e um fantástico elenco de apoio. Já bateu mais de um milhão de espectadores, número respeitável para filmes nacionais e estrangeiros. Eu não gosto de circos em geral, acho deprimentes, principalmente os palhaços, e não me animei a ver o filme antes. Foi necessário um inegável chamado de Madrinha para fazer uma concessão,  e valeu muito a pena, pois foi maravilhoso. Emocionei-me, dei risada, e trouxe Selton Mello para meu Pantheon pessoal. Já gostava dele desde O Cheiro do Ralo e Meu Nome Não é Johnny, me esborrachei de rir com A Mulher Invisível, para não mencionar a obra prima que foi O Auto da Compadecida. Quando ouvi falar desse filme, arrepiei-me, pois, a bem da verdade, os palhaços de circo me causavam certo medo, algum trauma de infância não resolvido, sabe-se lá. Mas adorei.

Não bastou atuar, ele também dirigiu, e divide o roteiro com Marcelo Vindicatto. A marca do filme é sua extrema simplicidade, em plena era dos efeitos especiais, que dominavam os trailers de todos os enlatados exibidos antes do filme. Uma velha lona de circo, as traquitanas de costume, e belos atores. Apenas isso. E bastou! Não achei o nome da menininha que encerra o filme, substituindo uma bela mulher adulta, com um brilho nos olhos que quase me fez chorar. Ela é uma atriz fantástica, e estejam certos de que a veremos muito por aí. Entre os demais, lá está um Moacyr Franco delicioso, quem é da minha geração deve ter reparado nele, e, ressurgindo das cinzas, Ferrugem,  grande astro da televisão na década de 1970. Selton acertou em cheio na seleção do elenco, seu próprio irmão, Danton Mello, ouso dizer que muito mais bonito que ele mesmo, também faz uma ponta – vale prestar atenção para ver quem é quem.

Deixo aqui como dica para esse final de ano, tão seco em alternativas. Não joguem pedras tão rápido, eu fui ver o filme do Vampiro versus Lobisomem, pelo amor daquela menina sem sal. Taylor Lautner e Robert Pattinson continuam lindos, a filmagem no Rio de Janeiro é divertida, embora, se realmente saíssem de lancha na direção em que foram, bateriam no arquipélago das Cagarras, e não na ilha em Angra dos Reis, onde foi filmada parte do filme. Lautner demora exatos 17 segundos para arrancar a camiseta,  mostrando  os (belos) músculos bombados –mas já chega disso! Na verdade, é tão bagaceira, que não vai ganhar post não. Quem gostar, que vá atrás! Abraços do Cavalcanti


Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.