O governo está sendo acusado de tirar proveito das megadescobertas de petróleo na camada do pré-sal. Quem acusa diz que ele está faturando em causa própria. Isso faz parte da guerra política natural e tem muito pouca importância. Aliás, perto da relevância dos achados, não tem nenhuma importância. A significância das descobertas é reconhecida e exaltada até pelos mais ranhetas adversários e críticos do governo. E também, fosse quem fosse que estivesse ocupando o Palácio do Planalto, faria a mesma coisa. Qualquer outro presidente que lá estivesse agiria com a mesma euforia. Importante mesmo é o que se vai fazer e o que já está se fazendo. Há muita coisa pela frente até que se comece a tirar o petróleo. Os custos para isso são altos assim como altas serão as recompensas. Fala-se em R$ 600 bilhões – chega-se até em trilhão – de gastos para tirar o óleo lá do fundo. Para isso está se trabalhando uma estrutura de captação para essa verba. Por outro lado, um fundo soberano já está com seu desenho bastante adiantado. Assim como os chilenos fazem com seus lucros vindos da produção de cobre e os noruegueses com os do seu petróleo, nós deveremos ter também um poço para fermentar os lucros de nossa gigantesca descoberta. E como nos fundos soberanos, chileno e norueguês, o nosso fundo também deverá servir para bombear combustível precioso para empurrar o crescimento do País. Principalmente onde somos mais vulneráveis e onde temos de descontar o tempo perdido, como é o caso da educação. É fundamental que isso seja feito, independentemente de que quem o faça seja deste ou daquele partido. O importante é que seja feito.
Brasileiros, a bordo de navios de guerra e no helicóptero da foto ao lado, foi ver de perto os campos de petróleo na região dos Estados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro. Fomos também olhar como é feita a segurança desses tesouros pela Marinha brasileira. O que fica claro é que é fundamental modernizar e ampliar os seus equipamentos. No novo tabuleiro político internacional o Brasil ganha cada vez mais respeito. E para manter esse respeito há que se investir.
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