A “vacina de sapo” está cada vez mais popular, e por isso mesmo entrou na mira da Polícia Federal (PF). Oriunda da medicina tradicional indígena amazônica, ela é utilizada por diversas comunidades para curar desânimo e depressão e para dar energia e disposição. A secreção extraída do anfíbio, chamada de “kambô” ou “kampô”, tem circulado também em cidades brasileiras e até do exterior, o que preocupa a PF.
Pois apesar de ser vendida como cura para várias doenças, não há comprovação científica dos seus benefícios à saúde, segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Desde 2004 uma resolução proíbe o uso do kambô como medicamento fora das aldeias. Inclusive, em 2008, um homem de 52 anos morreu após uma aplicação da vacina no interior de São Paulo
Para tentar controlar o comércio e o aumento do uso, a PF desenvolveu uma nova tecnologia de identificação da substância, na intenção de coibir a sua biopirataria. Até agora, a identificação do produto era mais difícil e demorada.
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