Foto: Divulgação/Estúdio W
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Eu não acho que as pessoas no Brasil devem se contaminar pelo pessimismo porque o mundo inteiro sofre com essa economia volátil. Aqui, a crise é mais política do que econômica. Mas, já que as pessoas estão de baixo-astral, eu tenho de estar de alto-astral porque corto cabelos e preciso estar bem para fazer esse trabalho. Quando saio da minha casa, mesmo se eu tiver dívidas, se tiver um problema sério em casa, procuro me transformar em um profissional comprometido. É exatamente isso que as minhas clientes esperam de mim. Sobre o movimento do mercado, é preciso se adequar a ele. Tem cliente acostumado comigo, que vem todo mês, e para esses eu cobro o preço de manutenção, não o preço cheio. Sempre fiz isso, não é de agora, por uma questão de fidelização da minha clientela. Dessa forma, com mercado aquecido ou desaquecido, não muda muita coisa para mim. Quando uma cliente se senta diante do espelho, vira para mim e reclama da situação do País, falo: ‘Vai passar, vai passar, fica tranquila. Os Estados Unidos sofreram situação semelhante e estão melhorando. Aqui também vai passar, as pessoas vão fazer alguma coisa’. Mas há gente pessimista demais porque o ser humano tem mania de reclamar. Se chove é porque chove, se está calor é porque está calor. Meu movimento não caiu necessariamente porque a pessoa está sem dinheiro. Pode cair porque a pessoa está comprometida com outros afazeres, resolvendo problemas da empresa.

 


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