Thereza Collor desenvolveu um gosto especial por joias. O resultado de sua pesquisa ao redor do mundo será exposto a partir da semana que vem na Galeria de Arte do SESI-SP. Joias do Deserto é a a seleção de adornos corporais pertencentes ao seu enorme acervo etnográfico. A ideia é apresentar também vestimentas e acessórios de povos orientais, africanos e asiáticos.
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Thereza desenvolveu esse seu apreço quando ainda tinha 14 anos e fez sua primeira visita ao Oriente Médio, chegando até o Irã. Nessa mostra específica serão exibidas 2 mil peças da joalheria tradicional – entre brincos, colares, braceletes, cintos, bolsas, vestes, tornozeleiras e adornos peitorais e de cabeça – de habitantes de cinco regiões desérticas. A saber: o Deserto do Saara (compreendendo Marrocos, Argélia, Mali, Níger, Tunísia, Líbia e Egito), o Deserto da Arábia (Arábia Saudita, Iêmen, Omã e Síria), os desertos da Ásia Central (Uzbequistão, Turcomenistão, Quirguistão, Cazaquistão, Irã e Afeganistão), o Deserto de Thar (Índia e Paquistão) e o Deserto do Himalaia (China e Ladakh).
Segundo a curadoria, no acervo estão peças que evidenciam as influências históricas, geográficas, sociais, políticas e religiosas das etnias. “O nomadismo das populações locais, continuamente em busca de lugares menos inóspitos, faz com que produção apresente similaridade de estilos – como a presença constante de formas variadas de animais sagrados, como pássaros e peixes, representando a fecundidade – mas revela aspectos de originalidade de cada etnia, suas interpretações e funções distintas em seus países”, afirma.
Serviço:
O que: Exposição Joias do Deserto
Onde: Galeria de Arte do SESI-SP – Centro Cultural FIESP – Ruth Cardoso (Av. Paulista, 1313, tel. (11) 3146.7405/06
Quando: de 13 de março a 10 de junho
Quanto: Grátis
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