Foto Divulgação
O mercado de arte e antiguidades na China, comemorado desde 2011 como o novo grande polo mundial, arrefeceu. Com uma queda de 24% nas vendas de artistas e galerias em 2012, o país deixou o recém-conquistado primeiro lugar na comercialização de arte no mundo para os Estados Unidos que, tradicionalmente, ocupam este posto. A informação que foi levantada no Relatório de 2013 sobre o Mercado da Arte da TEFAF – O Mercado Global da Arte com destaque para a China e o Brasil que foi apresentado em um seminário promovido pela Fundação da Feira Europeia de Arte e Antiguidades (TEFAF Maastricht), em Maastricht, na Holanda.
Realizado pela Dr.ª Clare McAndrew, especialista no mercado de belas-artes, a pedido da TEFAF, o relatório aponta que a crise econômica mundial é a principal responsável por essa queda que atingiu não só o mercado chinês, como também o mercado mundial da arte provocando uma retração de 7%, dos €46,4 para os €43 biliões. De acordo com o levantamento, a crise também modificou o comportamento de compra dos consumidores de arte que estão optando por obras de artistas mais reconhecidos do mercado, com um foco na arte do Pós-Guerra e Contemporânea, para minimizar riscos de desvalorização.
Apontado como um mercado em crescimento, o Brasil aparece no relatório como uma das principais economias emergentes para as artes no mundo com o aumento no número de colecionadores. Porém, segundo o estudo, as normas fiscais e de importação continuam como um grande obstáculo ao desenvolvimento desse mercado no País.
Importante evento das artes no mundo, a TEFAF acontece do dia 15, próxima sexta-feira, até o dia 24 de março, no MECC (Centro de Congressos e Exposições de Maastricht) em Maastricht. Convidada da feira, a ARTE!Brasileiros acompanhará o evento nos próximos dias.
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