Os senadores Luiz Henrique (PMDB-SC), Acir Gurgacz (PDT-RO) e Jorge Viana (PT-AC) consideram nesta terça-feira normal o número recorde de sugestões de emendas ao texto do novo Código Florestal, enviado por Medida Provisória ao Congresso pela presidenta Dilma Roussef (PT) apos o Veto, em 25 de maio. Ao todo são 600 emendas
A comissão mista que vai emitir parecer sobre a MP foi instalada nesta terça-feira, dia 5, com a definição dos cargos. O deputado Bohn Gass (PT-RS) será o presidente e Luiz Henrique, o relator. Os parlamentares devem ainda na terça definir o cronograma de trabalho para analisar as propostas de emenda.
Luiz Henrique foi o relator do projeto do novo Código Florestal nas Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Ciência e Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). “Vou trabalhar nas emendas, inclusive durante o próximo fim de semana, para analisar emenda por emenda, dando a maior atenção a cada senador e a cada deputado”, afirmou.
“Vejo com normalidade que cada senador, cada deputado queira colocar emendas. O relator terá mais trabalho, mas faz parte da vida do Congresso”, disse Acir Gurgacz. Na opinião do senador, que preside a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), muitas emendas foram apresentadas para marcar posição e não para serem aprovadas.
Na avaliação do senador Jorge Viana, que foi relator do Código Florestal na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), o exame da medida provisória representa para o Congresso uma nova oportunidade de trabalhar pelos interesses da sociedade. “Um país continental como o nosso, um dos maiores produtores de alimentos do mundo, que guarda a maior biodiversidade do planeta, não pode viver esse confronto de produção e meio ambiente. É uma insanidade.”
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