Queridos, esse final de semana é absolutamente paulistano, se vocês não forem da cidade venham para cá, pois temos a Virada Cultural, que já é o maior evento cultural do calendário anual de São Paulo. Ano passado falou-se em cerca de 4 milhões de pessoas nas ruas, embora esses números nunca sejam exatamente científicos, o que nem vem muito ao caso. A verdade é que a Virada é muito mais que a parada gay, pois junta todas as tribos que se possa imaginar, e ocupa todo o centro da cidade durante 24 horas. Perto disso até nossa celebração fica pequena. O centro de São Paulo está muito mais bonito e bem cuidado hoje em dia, e promete-se muito policiamento para evitar os (poucos) incidentes violentos do ano passado. Lógico que os cuidados básicos são necessários, não vá você ficar desfilando seu iphone coloridíssimo e a câmera digital para todo mundo ver, não estamos na Suíça. Ano passado eu fui e não passei medo nem aperto.
Difícil é saber para onde ir e o que assistir, pois a programação é infinita. Da música erudita solene tocada dentro do Mosteiro de São Bento até os eventos Body Art, com o povo mostrando as tatuagens e (se tiveres coragem) performances de suspensão corporal. Eu só pesquei aqui e ali algumas dicas que me prenderam a atenção, aqui vão! Às 23 horas de sábado tem a banda Sua Mãe, do Wagner Moura, no Studio SP, onde o gato e astro da Globo promete mostrar o quanto sabe brincar com a música, e ele realmente acaba sendo divertido, o show vale a pena. Na Estação da Luz, às 22 horas de sábado tem Carmina Burana, e, logo na sequência, à meia noite, tem Porgy&Bess, regida por Jamil Maluf – é quase imperdível! Às 3 da manhã, na Praça da República, tem Elza Soares e Sandália de Prata, dispensam apresentações e comentários, e, para os bregas saudosos da minha geração, às 15 horas de domingo tem Abba, show cover, mas muitíssimo bem recomendado, na Júlio Prestes. Se você não sabe o que ver, vá e passeie a pé pela cidade, você vai se divertir. Imperdoável só é não ir!
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