Você acredita no Brasil?

“Eu acredito no Brasil porque acredito no brasileiro. Há uma simbiose entre talento, capacidade de lidar com a diversidade e alegria sincera, que se somada a abundantes recursos naturais, paz e fertilidade – com algum esforço e menos complacência por parte da sociedade brasileira – há de nos levar a um novo padrão civilizatório. Eu acredito no Brasil porque, conhecendo tantos outros países, já superei a fase do encantamento com o “mais verde do jardim dos vizinhos”. Não nego nosso caldeirão de problemas, amalgamado por uma baixa autoestima e uma culpa mal resolvida, dadas pela dimensão de País descoberto e religião imposta. Contudo, o quase-Brasil está perto de se encontrar com o já-Brasil, apontando para uma nação, forte, única, definitiva. E logo, porque não somos mais poucos os que acreditam neste novo Brasil.”
Horácio Lafer Piva, empresário, São Paulo (SP)

“Acreditei ontem, acredito hoje e acreditarei amanhã, graças ao povo brasileiro, sua multiplicidade de saberes e valores, sua perseverança e sua solidariedade.”
Marcos Tresmondi, professor, Santo André (SP)

“Acredito. Esse País não é feito só de políticos malfeitores, mas também de uma população que, apesar de todos os problemas sociais, econômicos e culturais, ainda tem um sorriso no rosto e alimenta a alegria de viver. Sobrevive com a esperança projetada para o futuro. Sim, acredito em um País de todos e para todos, e acredito que existe muito mais que um desejo de mudança, temos uma fé esperançosa, que faz todos enxergarmos um Brasil melhor.”
Inajara Fabiana, atriz, São Paulo (SP)

“A crença no Brasil melhor é responsabilidade de todos nós, e cotidianamente deve ter o compromisso dos educadores. Assim, creio que a profissão que assumi está intimamente ligada à fé em uma sociedade brasileira mais justa e igual. Podemos, sim, ter uma nação que seja um estado de direito, e nisso passa a prática pedagógica. Educação sem crença em um País honesto não é educação.”
Francisco Sales da Costa Neto, educador, Macabá (RN)

“O brasileiro não dá valor a sua cultura e a sua história que são tão ricas. Usa o famoso “jeitinho” para tudo no dia a dia. Jeitinho que é passado às futuras gerações por ser visto como legítima defesa. Somos tão corruptos quanto os parlamentares delatados pela imprensa quase todos os dias. Do notável ao despercebido roubo, estamos dando um “jeitinho” todos os dias. Essa visão, tenho com base no que vivo. Talvez eu seja pessimista por ser um filho de São Paulo. Mas ainda acredito no Brasil e nos brasileiros dos outros Estados.”
Igor Sousa, hoteleiro, São Paulo (SP)


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