O ator da Globo José de Abreu participou do programa Domingão do Faustão no último domingo (24) e aproveitou a ocasião para comentar sobre o atual contexto político do Brasil. Ele defendeu a presidenta Dilma Rousseff e se mostrou preocupado com a intolerância nas ruas do Brasil. “Grupos se juntam para hostilizar gente que pensa diferente, isso é fascismo”, disse.
Na última sexta-feira (22), Zé se envolveu em uma polêmica em um restaurante na capital paulista. O ator disse ter sido ofendido por um casal “antipetista” e respondeu cuspindo no rosto deles. De acordo ele, o casal da mesa ao lado passou 30 minutos chamando-os de “petistas safados” e “ladrões de Lei Rouanet”, dentre outras acusações.
Abreu acredita que o impeachment é golpe por não ter nenhum embasamento jurídico ou crime de responsabilidade. “Existe um fato concreto: A nossa presidenta foi eleita democraticamente com 45 milhões de votos”. O artista também defendeu o governo e disse que a Polícia Federal nunca teve tanta autonomia na história. “É a primeira vez no Brasil que a gente vê grandes empresários sendo presos independente do partido político ou cargo”, disse o ator.
Para completar seu desabafo, que durou cerca de 15 minutos, o ator criticou Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que Dilma não pode ser julgada por um “ladrão” que está envolvido em esquemas de corrupção. Ainda criticou o PMDB e alguns jornalistas, que, segundo ele, ditam opiniões para as pessoas por meio de estereótipos. “Essa beligerância foi fomentada por alguns jornalistas, como o que inventou a palavra ‘petralha’ e colocou na cabeça de todo mundo que quem é do PT é ladrão” finalizou.
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