Zika: OMS recomenda abstinência sexual se não houver preservativo

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou na quinta-feira (18) o uso de preservativo em todas as formas de relação sexual às pessoas que vivem em áreas onde há transmissão do zika. Se não quiserem colocar a camisinha para fazer sexo seguro, a OMS sugere que se abstenham do sexo para evitar o risco de infecção pelo vírus. Em seu comunicado, a entidade explica que suas recomendações são publicadas em caráter transitório e que podem ser alteradas à medida que novas informações surgirem. 

A medida faz parte de um conjunto de indicações publicado no site da entidade na quinta-feira (18) para orientar sobre a prevenção de uma potencial transmissão sexual do vírus zika.

Ainda que a principal via de transmissão do vírus zika seja através da picada do mosquito Aedes, há pelo menos dois casos em estudo onde as pessoas teriam se infectado durante a relação sexual. Além disso, cientistas americanos encontraram no sêmen amostras do vírus em sua forma ativa – capaz de infectar outra pessoa.

Aos parceiros sexuais de mulheres grávidas, a recomendação é a mesma – sexo seguro, com uso correto e consistente de preservativos ou abstinência sexual durante o período da gravidez.

Especialistas reforçam necessidade de proteção em todas as relações sexuais. Foto: Ingimage
Especialistas reforçam necessidade de proteção em todas as relações sexuais. Foto: Ingimage

Aos que voltam de áreas de transmissão do zika, o conselho é abster-se do sexo por pelo menos quatro semanas após o regresso ou adotar as práticas seguras.

São consideradas práticas sexuais seguras o uso correto e consistente do preservativo em todas as relações sexuais, sejam elas vaginais, anais ou orais. Pessoas alérgicas ao latex podem usar preservativos de poliuretano.

Em seu comunicado, a OMS indica também ainda como práticas seguras a redução do número de parceiros e o sexo sem penetração (reforçando que sexo oral deve ser feito com camisinha).


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