Após ser contaminada pelo vírus da dengue, uma mulher de 41 anos foi vítima de uma hepatite fulminante sem precedentes no seu histórico clinico em São Paulo. Ela foi salva por um transplante.
O caso foi divulgado pela Secretaria do Estado da Saúde no dia 9 de setembro e é considerado inédito na literatura médica.
A hepatite tida como fulminante, inflamação grave no fígado de forma súbita, também é um caso raro de complicação da dengue. Ela ocorre quando o vírus atinge o órgão e pode ser letal.
Há estudos que apontam, no entanto, que pacientes que passaram pela doença tiveram algum grau de complicação hepática.
Transferida de um hospital privado para o Hospital de Transplantes do Estado (antigo Hospital Brigadeiro), em poucas horas, a paciente teve piora do quadro clínico.
Só a dengue foi confirmada. Não houve caso de abuso de medicamentos, nem de histórico de inflamações anteriores. Os médicos concluíram que se tratava da forma rara da dengue.
A mulher foi então colocada na lista de prioridades de transplantes. O procedimento foi possível por doação de órgãos feita pelos familiares de um paciente com morte encefálica diagnosticada. Segundo o hospital, a paciente passa bem.
A equipe acredita que o caso surgiu pela epidemia nacional de dengue nos primeiros meses de 2015, quando houve aumento do número de infectados.
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