É na divisa com o Tibet, em Rudrapur, na Índia, o lugar em que será realizada uma pesquisa que promete revolucionar a medicina: no pequeno Hospital Anupam foi anunciado um experimento que vai tentar reviver cérebros de pessoas com morte cerebral.
O projeto, que deve durar cerca de um ano, promete utilizar injeções de células-tronco e um coquetel de “reprogramação” celular” para regenerar as funções do órgão ao longo de duas semanas, informa o jornal Folha de S.Paulo.
Além de indianos, o estudo conta com a colaboração da empresa americana de biotecnologia Bioquark. Para Himanshu Bansal, pesquisador responsável, mesmo que pacientes evoluam apenas para o coma, será uma mudança de paradigma. “Pode soar engraçado, mas queremos provar que a Índia pode ser exemplo na área médica.”
Uma das formas de tratamento é o uso de células-tronco. Também haverá uma técnica de estímulos com laser para aumentar a produção de ATP (molécula de energia) nas mitocôndrias. Outra técnica será a aplicação de Bioquantina, uma solução que promete fazer células “voltarem no tempo”.
Para o neurocirurgião André Gentil, o estudo não segue normas básicas de metodologia científica e “é um desrespeito aos anos de emprenho da comunidade científica na definição cuidadosa de morte cerebral”.
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