Estimulados pela OMS, pesquisadores lutam por testes e vacinas contra o zika

As pesquisas mais avançadas sobre o Zika estão sendo mapeadas e 12 grupos já buscam uma vacina, informou nesta segunda-feira (8) a Organização Mundial de Saúde. Segundo a entidade, um painel de especialistas está trabalhando para revisar o que pode ser usado o mais rápido possível.

Além das pesquisas para o Zika, outros estudos sobre arbovírus também serão levados em consideração nos estudos para a vacina, como aqueles para a dengue e febre amarela.

A OMS informou também que as ferramentas de diagnósticos estão na lista de prioridades da organização, principalmente para diferenciar a infecção por zika de outras similares. “Ainda há poucos testes disponíveis”, informou a nota.

O mosquito Aedes Aegypti transmite dengue, zika e chikungunya. Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas (20/12-2015)
O mosquito Aedes Aegypti transmite dengue, zika e chikungunya. Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas (20/12-2015)

Um chamado foi divulgado na sexta-feira (5) para empresas que estiverem interessadas no desenvolvimento de novas ferramentas de diagnóstico. Ao todo, hoje há 12 grupos trabalhando para disponibilizar uma vacina. Todas ainda em estágio inicial de desenvolvimento.  

Dentre as estratégias consideradas para controle do mosquito, a OMS disse que mosquitos geneticamente modificados poderão ser usados para controlar a rápida expansão do Zika pelo mundo. 

Também estão sendo organizados mecanismos regulatórios para que testes e medicamentos, caso demonstrem eficácia, sejam aprovados com rapidez e segurança. A OMS ainda informou que está trabalhando para que os grupos envolvidos na busca por uma solução para o zika troquem informações e dados. É o que se espera que aconteça em uma emergência mundial. 

 


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